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Conselhos de liderança com Andrwil Ramos

Como você se define no papel de comando de equipe?

Recentemente, observando várias perspectivas de gestão, pude perceber que a maioria se perde em uma simples constatação: devo me definir como chefe ou como líder para minha equipe?

Pude ver pessoas autoritárias que se vangloriam de executar tarefas, demandam e cobram produtividade, exigindo sempre o desempenho acima de tudo. Estas, para muitos, se definem como chefes e gerenciam seus dias com base nos processos que determinam o seu estilo de gestão dentro das organizações. 

No entanto, este tipo de comando traz para as relações comportamentais e profissionais a centralização de tarefas e decisões, sustentando-se com a autoridade do cargo e valorizando somente o conhecimento técnico para a tomada de decisões. 

Eu, particularmente, acredito em uma forma contrária de gestão, na qual um bom profissional, para tornar-se acima da média, precisa compreender o que é ser líder e o que é dispor de uma liderança humanizada.

Como é possível transformar chefes em líderes? 

Buscando o desenvolvimento da minha equipe, me deparei com esse desafio e refleti sobre como colocá-lo em prática. 

Analisando os diversos critérios que as empresas utilizam para contratar ou eleger um líder, existem duas situações mais comuns: o líder pode despontar dentro da empresa por conta dos planos de carreira da organização, ou por seu vasto conhecimento técnico e experiência na área. 

O conhecimento técnico e domínio da função são de extrema importância, mas não são os únicos pontos a serem levados em conta no momento de selecionar um líder. Ele também deve possuir as habilidades necessárias para assumir o cargo e demonstrar preparo para a missão.

Um verdadeiro líder:

✔ Não perde tempo fiscalizando o que está sendo feito e se preocupa mais em promover o autogerenciamento dos liderados;

✔ Motiva, engaja e alinha os valores da equipe aos da empresa;

✔ Não amedronta, concede segurança;

✔ Entende cada membro da equipe e seu potencial para extrair o melhor de cada um.

Este líder alcança um lugar fora do comum: deixa de ser uma figura de autoridade para se transformar em uma figura inspiradora, um condutor para levar os colaboradores até seus objetivos.

Vale ressaltar que as empresas devem investir em mentorias e treinamentos para preparar este profissional à nova fase de sua carreira. Somente desta forma ele poderá refinar sua comunicação e somar novas competências para obter resultados com melhores índices.

Investir no ser humano é o que faz a diferença nos resultados a médio e longo prazo. Resultados excelentes estão firmados em equipes comprometidas, compostas por profissionais que enxergam segurança em seu trabalho e objetivos reais ao longo de sua jornada.

Uma gestão humanizada não traz apenas satisfação para os colaboradores, mas cria neles o sentimento patronal, com profissionais que vestem a camisa e defendem a empresa com orgulho. 

Vejo situações como essa se repetirem constantemente e gostaria que, apenas uma vez, pudéssemos olhar para os colaboradores como parceiros e empreendedores; investir em desenvolvimento e, assim, obter profissionais melhores e mais engajados.

Andrwil Ramos